Homem com câncer terminal é curado após terapia genética pioneira

Homem com câncer terminal é curado após terapia genética pioneira, Um homem, de 62 anos, estava enfrentando um linfoma em fase terminal.

Todos os dias, ele precisava tomar morfina. Muitos já nem tinham esperança em sua recuperação. Porém, neste sábado (12), ele deverá receber alta e ir para casa.

Homem com câncer terminal é curado após terapia genética pioneira

O paciente foi submetido a um tratamento inédito na América Latina, e agora está livre dos sintomas do câncer. O método é 100% brasileiro e foi baseado em uma técnica de terapia genética muito utilizada em outros países.

No Cento de Terapia Celular – CTC-Fapesp-USP, do Hemocentro, que é ligado ao Hospital das Clínicas na cidade de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, a equipe apontou que o homem está praticamente livre do câncer.  Os médicos evitam falar em cura porque ainda é preciso fazer novos exames para terem um dianóstico final e isto acontece somente depois de 5 anos sendo acompanhado.

Mas tecnicamente ele já está livre do câncer e irá para casa comemorar com os amigos e familiares. Os pesquisadores conseguiram desenvolver um método próprio para aplicarem a técnica CART-Cell, criada recentemente nos Estados Unidos e que custa muito caro, cerca de 475 mil dólares.

O mineiro Vamberto Luiz de Castro é aposentado e foi o primeiro paciente no Brasil a ser submetido a este novo tratamento. Ele chegou a fazer radioterapia, quimioterapia, mas seu organismo não respondeu aos tratamentos. O tumor se espalhou pelos ossos e ele já nem conseguia andar direito.

Homem com câncer terminal é curado após terapia genética pioneira

A previsão é que ele fosse morrer em menos de um ano, mas graça a esta nova terapia a realidade agora é outra. O método manipula células do sistema imunológico para que elas combatam as células do câncer.

Depois de 4 dias o paciente parou de sentir dores e depois de uma semana já estava andando. “Não tem mais manifestação da doença, ele era cheio de nódulos linfáticos pelo corpo. Sumiram todos. Ele tinha uma dor intratável, dependia de morfina todo dia. É uma história com final muito feliz”, disse o médico.