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Estado monitora casos suspeitos de leptospirose após enchentes no sul


Estado monitora casos suspeitos de leptospirose após enchentes no sul 1
Secretaria da Saúde (Sesa) orienta sobre os cuidados e precauções em relação à leptospirose.

 

A Secretaria da Saúde (Sesa), junto à Superintendência Regional de Saúde da região sul, vem realizando o monitoramento de casos suspeitos de leptospirose nos municípios que mais foram afetados pelas fortes chuvas de janeiro.

Neste período, a preocupação é em relação ao possível aumento de casos da doença, causada por uma bactéria presente na urina do rato que, normalmente, se espalha pela água suja de enchentes e esgotos. O principal transmissor é o rato. No entanto, outros animais contaminados, como cães por exemplo, podem transmitir a doença da mesma forma.

De acordo com o superintendente da Saúde da Região Sul, José Maria Justo, a Vigilância em Saúde da regional realiza diariamente o monitoramento e acompanhamento de possíveis casos suspeitos.

“Temos trabalhado para o monitoramento desses casos e o alerta à Secretaria. No momento, temos seis casos confirmados”, informou Justo. Ainda segundo a Superintendência, foram 107 casos notificados de leptospirose na região, sendo seis casos confirmados e quatro em investigação, durante o período de 19 de janeiro até esta segunda-feira (02). Um óbito foi confirmado neste mesmo período.

Com o tempo instável e previsões de chuvas ao longo da semana, além da forte chuva que atingiu a região sul nesse domingo (01), o trabalho de alerta à população segue acontecendo, como destaca a chefe do Núcleo de Vigilância em Saúde da Regional Sul, Mayara Carari.

“Em janeiro fomos pessoalmente a todos os municípios atingidos para conversar com a população, alertá-la sobre a doença e como se prevenir. Estivemos também em hospitais e pronto-atendimentos para orientar os profissionais sobre os primeiros passos do atendimento. Temos agora, o reforço a esses informativos e orientações às vigilâncias municipais”, destacou Mayara Carari.

Só este ano, o Laboratório Central do Espírito Santo (Lacen-ES) recebeu um total de 270 amostras para a realização de exames, oriundas de todo o Estado. Destas, 48 deram positivas, 215 foram descartadas e sete seguem em investigação.


Orientações e precauções sobre a Leptospirose

Com alerta para chuvas fortes e o risco de alagamentos no Espírito Santo, a Secretaria da Saúde (Sesa) orienta sobre os cuidados e precauções em relação à leptospirose. Saiba como se prevenir:

 

  • Evitar o contato direto com a água ou a lama de enchentes;
  • Evitar nadar em locais inundados e pescar em rios ou lagoas após as chuvas;
  • Após as águas baixarem, será necessário retirar a lama e desinfetar o local (sempre se protegendo);
  • Deve-se lavar pisos, paredes e bancadas, desinfetando com água sanitária, na proporção de 2 xícaras das de chá (400ml) desse produto para um balde de 20 litros de água, deixando agir por 15 minutos;
  • Pessoas que trabalham na limpeza de lama, entulho e esgoto devem usar botas e luvas de borracha para evitar o contato da pele com água e lama contaminadas (se isso não for possível, usar sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés).
  • Evite o acúmulo de lixo de qualquer natureza na sua casa e na sua comunidade. Mantenha as lixeiras sempre bem fechadas com tampa. Em um ambiente limpo, é muito pouco provável que apareçam ratos.

 

Além disso, a Sesa alerta que a população deve ficar atenta e procurar atendimento médico se sintomas como febre; dor muscular, principalmente nas panturrilhas; dor de cabeça; amarelão nos olhos e um quadro de conjuntivite sem secreção surgirem no período de 7 a 14 dias, após o contato com água de chuva.


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